A Shell orienta que a economia de combustível e a redução das emissões de poluentes se tornam cada vez mais decisivas para a indústria automotiva. Como a tendência de introdução de novos graus de viscosidade ainda é desconhecida pelos clientes é necessário entender os sistemas de classificação da Associação de Engenheiros Automotivos (SAE) e adotar os produtos corretos exigidos pelos fabricantes de veículos.

A empresa comenta que usar a viscosidade errada do óleo de motor ou de câmbio pode alterar a performance e a economia de combustível do veículo, além de utilizar produtos incorretos pode danificar o veículo e invalidar a garantia do fabricante. Para orientar o consumidor, o gerente de Serviços Técnicos da Shell Jack Snavely explica a importância da viscosidade e do uso adequado do lubrificante escolhido. \”Os lubrificantes de baixa viscosidade foram desenvolvidos para fornecer excelente lubrificação quando usados em componentes projetados para suas propriedades, além de fornecer melhor economia de combustível, transferência de calor (resfriamento) e performance dos componentes\”, orienta.

A SAE desenvolveu um sistema para descrever a viscosidade para uniformizar as especificações e garantir que o produto forneça a lubrificação adequada. Esse sistema geralmente consiste em duas partes. Primeiro, os números correspondentes à resistência para fluir em baixas temperaturas são indicadas pela letra \”W\”, identificando esses graus como de \”inverno\”. Já os números de graus de viscosidade que não têm o \”W\” indicam a resistência ao fluxo em temperaturas mais altas.

Todos os graus de viscosidade do óleo de motor, como SAE 20, SAE 30, SAE 40, SAE 50 e SAE 60 são testados em um viscosímetro com a temperatura em que o motor vai operar, que é cerca de 100ºC. Esses mesmos métodos são adotados para medir os graus do óleo de câmbio SAE 90, SAE 110 e SAE140, só que em temperaturas mais altas. A diferença entre a viscosidade do óleo do câmbio e o do motor é útil para evitar uma mistura acidental, pois os dois produtos são incompatíveis. Isso justifica a recomendação de que eles não sejam misturados ou usados nos mesmos acessórios de lubrificação, como mangueiras, bombas e recipientes de transferência.