Os carreteiros mais rodados do trecho vão lembrar. Um dos pesadões das estradas brasileiras nos primeiros anos da década de 1980 era o Fiat 190H, um cavalo-mecânico homologado para 45 toneladas de PBTC. O motor Fiat 8210 de 290cv era tido pela montadora como ágil, firme e resistente, com potência de sobra. “É um motor de concepção moderna, tranquilo, que não dá problemas”, dizia o anúncio publicado na Revista O Carreteiro, edição de setembro de 1980.

A propaganda destacava outros quesitos do trem de força, como o diferencial de dupla redução – que associado a duas opções de caixas de mudanças permitia a escolha da relação que melhor se aplicava ao tipo de trabalho e percurso.

O texto chamava atenção também também para os três sistemas de freio independentes: de serviço totalmente pneumático, com dois circuitos; de estacionamento com cilindros de mola acumuladora (tipo Spring-Brake) e comando pneumático e o freio motor com comando pneumático.

Em relação à cabine, a peça publicitária colocava em destaque a suspensão por suportes elásticos e amortecedores, além dos bancos anatômicos com amortecimento hidráulico e dimensões das camas. Destacava também a disposição funcional dos instrumentos do painel, sistema de ventilação orientada da cabine e isolamento termo acústico.

 O texto dizia tratar-se da mais confortável cabine de caminhão, projetada para tornar menos árduo o trabalho de quem dirigia caminhão pesado. E para finalizar, sugeria ao transportador que fosse até um concessionário Fiat Diesel conhecer o novo caminhão 190H e se colocar entre os profissionais que tradicionalmente desfrutam das vantagens de investir num pesado da marca Fiat.