O preço do diesel sofre o quarto reajuste. A Petrobras acaba de anunciar um aumento de 5,5% no preço do combustível vendido nas refinarias. Com esse novo reajuste o diesel acumula uma alta de 40%. A partir de terça-feira (09/03) o diesel será comercializado a R$ 2,86, aumento de R$0,15% por litro. Apenas no mês de março o acumulado de alta foi de 40%.
Essa fata de previsibilidade e reajustes constantes estão impactando negativamente no dia a dia dos motoristas de caminhão. Principalmente os autônomos, que não conseguem repassar esse reajuste no valor de frete recebido.
Como medida para tentar reduzir esse impacto, o Governo Federal anunciou a isenção dos impostos (Pis e Cofins) sobre o valor do combustível. Porém, tal medida não surtiu efeito no valor pago pelos caminhoneiros.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) havia apresentado ao Governo Federal uma sugestão para reduzir, de imediato, o preço do diesel. A CNT propôs a diminuição do nível de biodiesel no insumo, medida que já foi utilizada em outras ocasiões. Atualmente, a mistura de biodiesel no diesel no Brasil é de 12%.
Em relação aos possíveis impactos ambientais, a CNT explica que não vai acontecer pois o Brasil já utiliza no diesel percentual de biodiesel superior ao utilizado nos Estados Unidos e Europa.
Veja os impactos do aumento do diesel no dia a dia dos caminhoneiros
