Às vésperas de atingir cinco anos de operação no Brasil, a serem comemorados em outubro próximo, e com novo presidente à frente das operações no País, a DAF Caminhões vive momento bastante positivo e de boas expectativas em relação à aceitação de seus produtos pelos transportadores. Dos 17.091 caminhões pesados licenciados este ano, entre janeiro e julho, 1.112 saíram de sua linha de montagem. Esse volume garantiu à marca participação 6,5% de no acumulado dos primeiros sete meses.

O diretor de vendas da companhia, Luis Gambim, destacou que o maior volume de emplacamentos da DAF aconteceu no mês de julho, com 275 unidades que garantiram à marca 10,5% de participação no mês. “Nosso crescimento é surpreendente e o resultado alcançado em julho nos deu o quarto lugar no segmento de pesados”, comemorou.

A DAF opera no Brasil com duas linhas de caminhões pesados. Uma delas é a XF 105 com os modelos de 410, 460, 510 e 520cv de potência e cabines Confort Cab, Space Cab e Super Space Cab. Já a CF 85 conta com os modelos FT 4X2 (motores de 360 e 410cv), CF 85 FTS 6X2 (mesma motorização), CF 85 6X4, canavieiro e madeireiro com motor de 460cv, todos com opções para cabines Day Cab, Sleep Cab e Space Cab. A empresa tem planos de ampliar a linha de produtos, como modelos rígidos para o segmento semipesado, por exemplo, mas o executivo diz que não há qualquer previsão de quando isso deverá ocorrer.

Já o novo presidente da companhia, Carlos Ayala, que assumiu o cargo dia 01 de julho, reforçou que a filosofia da companhia é seguir passo a passo para não errar”, executivo está no Brasil desde janeiro deste ano no cargo de vice-presidente.  Há 33 anos na Paccar, organização dona das marcas DAF, Peterbilt e  Kenworth, Antes de assumir a presidência da fábrica de Ponta Grossa/PR, em 01 de julho passado,  Carlos Ayala presidia uma unidade da Kenworth no México.

Carlos Ayala nombramiento
Carlos Ayala, do México para a DAF do Brasil

“O mercado brasileiro tem bastante pontos comuns com o mexicano. Embora os veículos sejam diferentes, os processos de produção são iguais. O executivo observou que seu desafio será grande num território de grande extensão e com operações de todos os níveis de severidade. “Temos clientes apaixonados pelas estradas e por caminhões. Isso torna nosso trabalho mais desafiador e empolgante”, concluiu. No primeiro semestre deste ano Carlos Ayala aproveitou sua posição de vice-presidente para conhecer o mercado e também a cultura do transportador brasileiro.