Está suspensa as atividades dos postos com balança de pesagem nas rodovias federais. A medida tem como objetivo evitar maior tempo de retenção e de contato entre motoristas de caminhão e de outros profissionais do transporte em razão do COVID-19. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Infraestrutura, através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e está valendo desde ontem (23/03).

A decisão vale para as rodovias administradas pelo DNIT e pelas concessionárias privadas. A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), assim como entidades representativas do transporte de cargas, já foram comunicadas.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas explicou que a medida tem por objetivo proporcionar uma maior proteção ao profissional de transportes, pois é preciso  garantir o abastecimento e a circulação de bens no País. “Precisamos cuidar destes profissionais, evitando ao máximo esse tipo de contato. A fiscalização se dará no momento do embarque”, explicou Tarcísio.

NAS RODOVIAS PAULISTAS SUSPENSÃO SERÁ POR 90 DIAS

A Secretaria Estadual de Logísticas e Transportes do Estado de São Paulo e do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), suspenderam por 90 dias as operações de pesagem de caminhões nas rodovias do Estado.

A medida que tem o objetivo de contribuir com uma série de iniciativas adotadas para combater a disseminação do coronavírus. O cancelamento das abordagens ao transporte de cargas nas balanças é válido também para rodovias do programa estadual de concessões e administradas pelo próprio DER.

Além de ser uma maneira de proteger os motoristas de caminhão e operadores das balanças neste momento de risco de disseminação do vírus, a liberação das balanças facilita o escoamento da produção e mantém a celeridade no abastecimento de itens essenciais na cadeira de produção, conforme lembrou Jorge Baracho, gerente de operações da Entrevias.

No sistema administrado pela concessionária, a fiscalização é realizada nas rodovias da região de Ribeirão Preto em quatro bases móveis, sendo três na SP-330 (Rodovia Anhanguera) e uma Armando Salles Oliveira, a SP 322.