Ao longo dos anos, existiram fatos que marcaram a história do transporte de cargas no Brasil. Será que você sabe algum deles? Algumas décadas atrás, os caminhões tinham poucos recursos, o volume de carga estava crescendo, muitas montadoras decidiram investir no país e ainda não existia a necessidade de rastrear a carga e o veículo. Hoje tudo é bem diferente.
7 caminhões que marcaram época no Brasil
Vamos viajar no tempo e conferir alguns fatos que marcaram a história do transporte de cargas no Brasil?
4NOVOS FABRICANTES
A entrada de novos fabricantes de caminhões no País voltou a ganhar impulso em 1979, com a chegada da Volvo. Os modelos da marca que rodavam no País haviam sido importados entre os anos 30 e 60. Ao contrário das outras montadoras, a empresa montou fábrica em Curitiba/PR e começou a produzir motores e chassis de ônibus. Em 1980, a empresa começou a produzir o caminhão pesado N10, com motor de 10 litros, seguido em 1981 pelo N12.
Coincidentemente, em janeiro de 1979, a Volkswagen também havia entrado no segmento de veículos pesados após ter adquirido – através de sua matriz na Alemanha, a Volkswagenwerk AG – 67% da Chrysler Corporation do Brasil Ltda., empresa que produzia os caminhões Dodge D-700 (com motor a diesel) e os modelos D-400 e D-950 (ambos com propulsor a gasolina). Em novembro de 1980, a Volkswagen concluiu a compra de 100% da Chrysler.
O Brasil passou a ser o primeiro País do mundo a produzir caminhões da marca Volkswagen. Os veículos começaram a ser montados dentro da fábrica da Ford (na ocasião no Bairro do Ipiranga/SP), devido à parceria entre as duas montadoras, da qual havia surgido a Autolatina, casamento – que incluía também o compartilhamento de plataformas de automóveis de passeio – durou até 1995.
Todos os modelos produzidos pela Volkswagen eram com a cabine avançada, a qual permitia maior espaço para a plataforma de carga. O primeiro caminhão com a marca Volkswagen, o E 13, lançado em 1981, tinha motor a álcool. O lançamento dos modelos VW 11.130 e VW 13.130 ocorreu em março do mesmo ano. No ano seguinte, a fabricante de tratores Agrale começou a produzir e comercializar caminhões, montados em Caxias do Sul/RS, sendo o TX 1100 o primeiro modelo da marca.
O mercado brasileiro continuou a atrair novos fabricantes. Em 1998 foi a vez da marca norte-americana International, pertencente ao Grupo Navistar. Após ter produzido 3.500 unidades – dentro das instalações da Agrale –, em 2002 a empresa interrompeu a comercialização de seus produtos no mercado doméstico e passou a produzir somente para exportação. Em 2013, a empresa voltou a distribuir seus veículos no Brasil, os quais passaram a ser montados em fábrica própria, no município de Canoas/RS.
O ano de 1998 marcou também o retorno da marca Iveco ao Brasil. Em 1976 a Fiat havia assumido o controle total da FNM – produziu os FNMs 180 e 210 até 1979, que foram substituídos pelo Fiat 190 depois Iveco – e deixou o País em 1985. Desta vez a empresa italiana se instalou em Sete Lagoas/MG e se firmou.
A partir dos anos 2000, a economia em crescimento começou a atrair novos fabricantes do setor, como a DAF, marca de caminhões de origem holandesa pertencente ao grupo norte-americano Paccar – que produz os caminhões Perterbilt e Kenworth – que chegou ao Brasil e começou a montar a linha pesada XF no segundo semestre de 2013.