A segurança nas estradas é cada vez mais ameaçada por fatores como a falha humana. A fadiga no motorista de caminhão, por exemplo, provocada pela rotina exaustiva a qual esses profissionais são submetidos, é um dos principais desafios para promover a segurança na estrada.
O uso de tecnologias como a Inteligência Artificial vem se mostrando eficaz para reduzir esses eventos que resultam muitas vezes em comportamentos de risco como excesso de velocidade e distração durante a condução.
A adoção de inteligência artificial (IA) reduziu em até 64% os eventos de fadiga entre motoristas profissionais no último ano, segundo levantamento feito com uma transportadora responsável por uma frota de 80 caminhões, cliente da Platform Science – anteriormente Trimble Transportation.
O estudo da empresa também aponta que, entre 2023 e 2024, a transportadora obteve 70% menos ocorrências de excesso de velocidade e 16% menos casos de distração dos motoristas.
Segurança nas estradas: como a IA ajuda a reduzir os acidentes
A IA aplicada nas soluções da Platform Science utiliza sensores e algoritmos para monitorar comportamentos de risco e condições dos veículos em tempo real. Com recursos como detecção de fadiga, distração e infrações — incluindo ultrapassagens ilegais — o sistema possibilita intervenções preventivas antes que situações críticas ocorram, protegendo motoristas, cargas e demais usuários das rodovias. Dentro da plataforma é possível adicionar alguns pacotes (Road, Path e Edge), que vão desde funcionalidades mais básicas até sistemas completos de gestão de frotas.
“Os resultados comprovam o potencial da inteligência artificial para salvar vidas e transformar a gestão de frotas no Brasil. Ao democratizarmos o acesso a tecnologias avançadas com nossos pacotes de soluções, conseguimos apoiar empresas de todos os portes na construção de operações mais seguras, eficientes e responsáveis”, afirma Rony Neri, diretor-geral da Platform Science LatAm.
Outro ponto importante da IA em relação a segurança nas estradas são os impactos positivos na manutenção pois contribui para reduzir o desgaste prematuro de componentes e aumenta a vida útil da frota. Assim, a otimização das rotas e dos padrões de condução não só diminui custos operacionais, como também colabora para a redução do consumo de combustível e das emissões de CO².
