A Arteris realizou, pelo segundo ano consecutivo, pesquisa nacional sobre o comportamento de motoristas no trânsito. Este ano, foram examinados as principais desculpas dadas por motoristas ao admitir comportamento de risco em quatro eixos: uso de cinto de segurança, direção após consumo de bebida alcóolica, excesso de velocidade e utilização do celular ao volante.

Em relação ao ano passado, o cumprimento aos limites de velocidade foi o único que apresentou melhoras em relação ao ano passado. Este ano, 59,3% dos entrevistados declararam sempre respeitar os limites de velocidade estabelecidos, enquanto em 2016, o percentual foi de 51,3%. Para os demais eixos, não houve variação estatística significativa.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,25 milhão de pessoas perde a vida no trânsito, por ano, ao redor do mundo. No Brasil, cerca de 40 mil óbitos a cada ano são registrados conforme os dados do Ministério da Saúde.

A pesquisa foi realizada entre 15 e 27 de julho, com 2.686 motoristas, das cinco regiões do País, que responderam a um conjunto de perguntas sobre o seu próprio comportamento no trânsito. O levantamento retrata a distribuição no território nacional de condutores e a margem de erro é de 1,9%.

3CINTO DE SEGURANÇA

O cinto de segurança é um dispositivo de uso obrigatório, tanto no banco da frente, quando no de trás, e uma proteção vital em caso de acidentes. Além disso, não utilizá-lo configura infração grave, podendo render cinco pontos na carteira de habilitação e multa.

A pesquisa revelou que 91,1% dos condutores brasileiros usam o dispositivo. Entre aqueles que admitiram nem sempre usar ou exigir que passageiros do veículo usem, as principais desculpas são a falta de atenção (35,5%), a transferência da reponsabilidade pelo emprego do dispositivo para os passageiros (15,5%), e a baixa necessidade de uso do cinto em trajetos curtos (12,8%).