A obesidade é considerada um fator de risco para o agravamento do Covid-19. O fato chama a atenção pois a obesidade está entre as oito doenças que mais afetam os caminhoneiros. Além disso, outras doenças como diabetes e pressão alta, que geralmente acompanham a obesidade, também estão entre as mais comuns e são fatores de risco para a evolução de quadro grave para o novo coronavírus.
Diante dessa realidade é importante o caminhoneiro estar atento e tentar melhorar ainda mais a sua qualidade de vida, tomar as medicações corretamente além de redobrar os cuidados na estrada.
Por que a obesidade é um fator de risco?
Segundo especialistas a obesidade é classificada como um baixo grau inflamatório e a Covid-19 também provoca processo inflamatório. Portanto quando um individuo é contaminado pelo novo coronavírus o corpo passa a lutar contra dois processos inflamatórios.
Outro ponto importante é a capacidade respiratório que, em uma pessoa obesa, fica um pouco comprometida. E o coronavírus também compromete a parte respiratória. Em uma pessoa obesa o pulmão tem que fazer muita força para poder poder empurrar o peso do tórax. E o diafragma também precisa desse mesmo esforço. Portanto, em casa de infecção pelo novo coronavirus a parte respiratória poderá ficar bastante comprometida.
Importância da alimentação saudável e exercício
Nesse momento manter a alimentação saudável e uma rotina de exercício dentro da possibilidade de cada um é essencial. A pandemia está aumentando o sedentarismo e a busca por alimentos não perecíveis. E esse fato é preocupante principalmente no caso de pessoas que já se encontra no estado de obesidade.
Nas paradas em postos é importante que o caminhoneiro tente fazer algum tipo de exercício como caminhada, por exemplo. Apesar de toda a dificuldade para fazer as refeiçoes na estrada é muito importante que o caminhoneiro tente aumentar o consumo de frutas e legumes no lugar de embutidos.
O que é a obesidade?
A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo e acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, entre outras.
O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comum é o do Índice de Massa Corporal (IMC). A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O IMC é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros).
Classificação do IMC:
Menor que 18,5 – Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,9 – Peso normal
Entre 25 e 29,9 – Sobrepeso (acima do peso desejado)
Igual ou acima de 30 – Obesidade.