Álcool na estrada não combina. Estatísticas de acidentes de trânsito no Brasil comprovam o crescimento do número de ocorrência em que pelo menos uma das partes envolvidas estava conduzindo o veículo sob efeito de álcool. A afirmação é da Polícia Rodoviária Federal, que acredita ser necessário alertar exaustivamente a sociedade como um todo sobre os perigos de beber e dirigir.

Outro dado importante a ser considerado é o da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRAMET. Segundo a associação, mundialmente, em cerca de 35% a 50% das mortes registradas nas vias constata-se a presença de álcoo

Perda de reflexo e do poder de reação diante das condições adversas a que são submetidos os motoristas durante a condução são alguns dos perigos dessa combinação.  A agressividade no comportamento, a visão distorcida e o excesso de autoconfiança são outros elementos que se tornam presentes e, se o deslocamento for realizado dentro de um percurso muito longo, o sono também contribui para agravar ainda mais a situação.

De acordo com a PRF, é importante destacar que as mudanças são radicais e os condutores alteram seu modo de agir perante a sociedade e a família, agindo de maneira totalmente diferente do que normalmente fariam se estivessem sóbrios. Em situações que normalmente o comportamento no trânsito é prudente, respeitando as regras de circulação, se transformam – quando sob efeito de álcool – em um festival de imprudências e descumprimentos das regras. É nesta hora que os conflitos mais banais são motivos suficientes para gerar discórdia, e podem levar o cidadão de bem, um chefe de família, a envolver-se em brigas e discussões que acabam em tragédias no trânsito.

Hábitos precisam ser revistos. O condutor precisa entender que é o responsável por todos que estão no veículo e refletir sobre isso antes de beber. Alertar sobre o problema do álcool na condução, tornou-se uma obrigação da sociedade e não somente um dever das autoridades. Todos devem fazer sua parte, pois em uma ocorrência não são somente as pessoas diretamente envolvidas sofrem, mas também a família e todas as demais pessoas que, de alguma forma, se relacionam.

Cresce o número de motoristas dirigindo alcoolizados

Punição:  O motorista flagrado pela PRF dirigindo sob efeito de álcool é autuado e, dependendo do resultado no etilômetro, pode ser preso. A multa para condutores nessa situação é de R$ 1.915,40. Em caso de reincidência, o valor é dobrado. Além disso, é instaurado pelo Detran um processo para suspensão do direito de dirigir. Nos casos de reincidências, o condutor pode ter seu direito de dirigir cassado.