Nesta quinta-feira (21/06), terminou a greve dos transportadores de combustíveis na Argentina, paralisação realizada durante três dias. Os profissionais do segmento pediam aumento salarial de 30% e reduções no imposto de renda, além disso, segundo analistas políticos, o conflito era um reflexo da briga por posição dentro da federação trabalhista argentina (a CGT) com o partido da presidente Cristina Kirchner.
O protesto causou falta de gasolina em vários postos do país, além de problemas de fornecimento energético e nos serviços de transportes. O fim da paralisação foi anunciado por Hugo Moyano, líder da maior central sindical da Argentina, após conseguir um acordo de aumento salarial de 25,5% com o setor patronal e horas depois de o governo anunciar a aplicação de uma multa de 4 milhões de pesos (R$ 1,82 milhão) ao sindicato de motoristas de caminhão por não obedecer à conciliação obrigatória ditada na última terça-feira pelas autoridades.
Fonte: Agência EFE