Todavia, agência alega que com novo sistema cobranças serão mais justas
A possibilidade de haver cobrança de pedágio nos trechos urbanos de algumas das principais estradas de São Paulo foi descartada pela Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo). Segundo a agência, não há nenhuma previsão de alteração no sistema de cobrança nas rodovias Anchieta, Ayrton Senna e Raposo Tavares.
No início deste ano o governo estadual anunciou a intenção de implantar um novo sistema de cobrança eletrônica nas rodovias, substituindo o Sem Parar. Logo depois, foi apresentado o Ponto a Ponto, que consiste na instalação de pórticos com antenas ao longo das rodovias. As estruturas fazem a leitura automática da passagem de veículos, registrando a cobrança de valor proporcional ao que efetivamente for percorrido. Desta forma, a cobrança seria feita por quilômetro rodado.
A novidade permitiria, desta forma, que a cobrança fosse feita mesmo para veículos que não passem pelas regiões onde há postos de pedágio, incluindo trechos urbanos das rodovias.
Entretanto, a Artesp informou que há projetos para implantação do Ponto a Ponto apenas nas rodovias SP-340, entre Campinas e Mococa; e a SP 332, que liga a capital à região de Campinas.
Atualmente, o Ponto a Ponto funciona em sistema experimental nas rodovias Santos Dumont (SP-75) e Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360).
Embora não confirme a implantação do Ponto a Ponto, a Artesp defende o sistema. A agência alega que a instalação de pórticos em trechos urbanos resultará em cobranças mais justas, já que o motorista pagará pelo trecho que percorrer e não mais um preço fechado.
A Artesp informa também que a adesão ao sistema é voluntária e que os motoristas não cadastrados no sistema continuariam utilizando a rodovia normalmente.
Fonte: Band.com.br