Os aumentos repetitivos no preço do óleo diesel estão deixando os carreteiros descontentes, já que o valor do frete não sofreu alteração. De acordo com a categoria, em alguns casos 90% do valor do frete é gasto com as despesas de combustível, pedágio e alimentação. Na tentativa de conseguir um reajuste, dezenas de motoristas pararam, ontem (10/04), suas carretas no acostamento da Via 1, estrada que liga a BR-392 aos pátios de transportadoras de Rio Grande. O presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Carga do Estado (Setcergs), João Pierotto, disse que as empresas estudam medidas para contornar os aumentos do diesel. Porém, apesar da reclamação dos carreteiros ser justa, o fato do preço do combustível oscilar está impedindo as transportadoras gaúchas de estipularem qualquer alteração nos valores dos fretes.