041A CCR MSVia injetou mais de R$ 730 milhões em obras, serviços, equipamentos e mão de obra na BR-163, em Mato Grosso do Sul. O objetivo é recuperar, manter, conservar, implantar melhorias e ampliar a capacidade da rodovia.  De acordo com a concessionária, os investimentos resultaram na redução de cerca de 50% no número de mortes registradas na rodovia.

Nos últimos meses, cerca de 500 quilômetros de pavimento foram  recuperados com quase 275 mil toneladas de massa asfáltica. A empresa investiu, ainda, em elementos de segurança, com 4 mil m² de sinalização vertical (placas) e cerca de 255 mil m² de sinalização horizontal (faixas, tachas refletivas e balizadores). Além disso, foram colocados 330 km de cercas e 11 km de defensas metálicas, bem como 115 km de meios-fios revitalizados e 7 mil quilômetros de ciclos de capina e roçada, quase oito vezes a extensão da rodovia.

No mês de agosto foram entregues pela concessionária os 10 primeiros trechos de duplicação, que totalizam cerca de 90 quilômetros de extensão, o que atende à exigência contratual de concluir pelo menos 10% de duplicação da rodovia. Até setembro de 2016, devem ser duplicados mais 48,4 quilômetros da rodovia e até 2019, cerca de 804,3 da BR-163/MS deverão estar duplicados.

A concessionária alerta também que no próximo dia 14 de setembro  será iniciada a cobrança de pedágio na BR-163/MS. No entanto, desde o último dia 4/09 já está sendo realizada a chamada Operação Assistida, nos nove postos de cobrança, com o objetivo de esclarecer e acostumar os usuários a pararem nas cabines. Durante 10 dias, os veículos que passarem pelas praças não pagam tarifa.

Os postos de cobrança estão instalados nos seguintes locais: P1 – Mundo Novo (km 28,2); P2 – Itaquiraí (km 113,2); P3 – Caarapó (km 227,9); P4 – Rio Brilhante (km 313,7); P5 – Campo Grande (km 432,1); P6 – Jaraguari (km 533,8); P7 – São Gabriel do Oeste (km 603,4); P8 – Rio Verde de Mato Grosso (km 703,5) e P9 – Pedro Gomes (km 817,8).

Sobre o reajuste dos valores da tarifa, a CCR MSVia explica que o contrato de concessão prevê uma série de compensações por mudanças que aconteçam. O valor da tarifa básica por 100 km, na época do leilão (valores de maio/2012), era de R$ 4,38. Em setembro/2015, houve os seguintes reajustes: de R$ 1,33 com base no IPCA; de R$ 0,12, por conta de compensação por investimentos fora de contrato; e de R$ 0,66, pelas perdas provocadas pela Lei do Caminhoneiro (eixo suspenso). Desta forma, o valor da tarifa básica por 100 km ficou reajustado em R$ 6,48. O valor da cobrança varia porque cada praça de pedágio abrange um trecho de cobertura diferente.