Na América Latina, o Brasil é líder na taxa de roubo de cargas e está entre as mais altas do mundo, segundo a BSI Supply Chain Services and Solutions. Outro relatório que destaca a situação de degradação que estamos vivendo é do JCC Cargo Watchlist, que mostra como o Brasil passou a ser reconhecido como uma área de alta periculosidade, perdendo para países em guerra, como a Síria, a Líbia e o Iraque.

Em 2016, o Rio de Janeiro registrou 9.862 casos de roubo de mercadorias, enquanto São Paulo contou com 9.943 casos do crime.

Confira quais fatores têm favorecido para o amento da recorrência da atividade de roubo de cargas, tais como:

  1. Crise social – aumento do número de excluídos e, consequentemente, a criação de um mercado receptor;
  2. Crise na segurança pública, que diminui – ou pelo menos causa a percepção e diminuição – das consequências de condutas não éticas;
  3. Crise financeira – aumenta número de oportunistas que, por não ter suporte financeiro, passam a pactuar e a exercer atividades ilícitas;
  4. Crise ética e moral – discussão ética que promove interpretações diversas sobre a conduta moral, amoral e imoral de modo que os comportamentos sejam justificados a partir de diferentes pontos de vista (flexibilidade moral).