A partir de outubro, os pagamentos de fretes a motoristas de caminhão deverão ser feitos por meios eletrônicos como cartões de crédito ou débito. O novo método de pagamento foi autorizado em abril pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e segundo expectativas, deve render para empresas de cartões e bancos um mercado estimado entre R$ 60 bilhões a R$ 80 bilhões por ano, quantia que até então, tem a maior parte movimentada de maneira informal. “É um mercado novo que se abre para o setor de cartões, com volumes enormes de recursos”, avalia Rômulo de Mello Dias, presidente da Cielo, empresa que faz cadastramentos do comércio para as bandeiras de cartões. Além da nova forma de pagamento, a ANTT também dá a opção do recebimento do frete por meio de débito em conta, porém, muitos carreteiros não têm conta bancária e, por isso, a formalização do mercado deve trazer muitos desses profissionais para os bancos. A medida do órgão tem o objetivo de formalizar a prática do transporte rodoviários de cargas. Estima-se que as empresas de cartões cobrarão uma taxa entre 1% e 2% sobre os valores depositados nos cartões. Essa taxa será paga pelas empresas que contratam o frete (transportadoras e embarcadoras). Não haverá custo algum para os motoristas de caminhão.

Fonte: Gazeta do Povo