A Cummins inc. está comemorando recorde de faturamento obtido durante o ano de 2014 com a cifra de 19,2 bilhões de dólares obtido em suas operações em todo o mundo. O número é 10,98% superior aos 17,3 bilhões de dólares realizados em 2013. No Brasil e América do Sul, entretanto, o grupo registrou queda nas vendas. De acordo com o presidente da Cummins América do Sul e vice-presidente da Cummins Inc., Luiz Afonso Pasquotto, os resultados da América do Sul mostraram ligeira queda na venda em dólares. Segundo Pasquotto, a queda é considerada pequena e o resultado ótimo perante a crise econômica em vários países e, sobretudo, perante a forte desvalorização das moedas no continente.
O executivo explica que no conjunto dos países sul-americano, a empresa vendeu cerca de 1,52 bilhão de dólares no ano passado, contra 1,6 bilhão em 2013, incluindo parcerias regionais cujos faturamentos não são consolidados em livros da Cummins. A estratégia da empresa de investir em novos segmentos e aumentar o foco em países vizinhos contribuiu para reduzir o impacto negativo de vários segmentos de negócios no Brasil. O Brasil respondeu por 53% dos negócios no continente, seguido pelo Chile (23%), Argentina (8%), Peru (7%), Colômbia (6%) e outros países 3%.
“O Brasil, na receita bruta da América do Sul, viu sua participação cair de 59%, em 2013, para 53% anos passado diante da desaceleração econômica e da desvalorização do real. E na outra ponta vimos crescer a nossa participação na Argentina, que movimentou o setor de óleo e gás a partir do xisto, e no Chile, onde o setor de serviços de motores para o setor de mineração ganhou expressivo crescimento”, explicou Pasquotto.
Na área da produção de motores no Brasil, destinados a todos os segmentos (caminhões, ônibus, geração de energia, construção civil, agricultura e marítimo), Cummins do Brasil produziu 54.101 unidades em 2014. Este total é 22,4% menor do que as 69.722 fabricadas em 2013. “Mas a Cummins conseguiu manter sua liderança com 28% de participação na produção de motores diesel para caminhões acima de 3,5 toneladas no País”, acrescentou o executivo, lembrado que no mercado de ônibus a produção da empresa alcançou 13% de participação, com mais de 5.200 unidades produzidas.