A Dersa divulgou em nota não ver motivos para suspender as obras de ampliação da Marginal Tietê que são de extrema necessidade e estão devidamente licenciadas e vêm sendo executadas dentro dos parâmetros legais, obedecendo ainda todas as compensações ambientais exigidas. A Procuradoria do Estado está acompanhando o processo e já fez uma defesa prévia ao pedido de suspensão da obra e a Dersa encaminhou as informações complementares solicitadas. Em relação ao licenciamento ambiental, o órgão explica que os impactos são exclusivamente locais (na cidade de São Paulo), motivo pelo qual foi dada a licença pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. Além disso, a Prefeitura de São Paulo, antes de conceder a licença ambiental, fez uma série de exigências para compensação ambiental, por meio do EIA-Rima. Para compensar os impactos ambientais da obra, a Dersa vai remanejar 38 mil mudas da marginal para o Projeto Várzea do Tietê, 935 árvores na própria marginal; plantar 83 mil novas árvores nas calçadas próximas a marginal e  no entorno e nos bairros vizinhos à obra e 88 mil novas mudas de árvores no Projeto Várzea do Tietê e construir passeios arborizados ao lado da marginal.

 

De acordo com o Estudo de Impacto Ambiental, as novas pistas pouco impacto causarão na impermeabilização, tendo em vista que se refere a apenas 0,006% da área da bacia do Tietê – um incremento de apenas 0,0001% sobre o volume total. O projeto contempla, ainda, a criação de novas áreas permeáveis nas calçadas da pista local de ambas as marginais, que receberão tratamento paisagístico.