A Cummins realizou um estudo comparativo entre as peças de sua fabricação e peças de variadas marcas encontradas no mercado e concluiu que as peças similares, em sua totalidade, não atendem a especificações críticas, seja do ponto de vista dimensional ou de materiais.
O trabalho desenvolvido pela engenharia da Cummins, classificado como minucioso e complexo, apurou detalhes e diferenças entre peças genuínas e suas equivalentes no mercado, muitas vezes não identificadas apenas pelo olho humano.
O estudo envolveu análises e testes realizados pela engenharia da empresa incluiu pistões, anéis, válvulas, camisas de cilindros, bielas e pinos, além de itens ainda menores, como molas e anéis de retenção. Nenhum passou nos testes, medições e especificações definidas pela fabricante.
De acordo com a empresa, às vezes é um detalhe mínimo, como o encaixe de um anel com alguns milésimos de diferença em uma peça não genuína. E tratando-se do motor Cummins, uma pequena diferença como essa pode resultar em perda de potência, lubrificação insuficiente, maior consumo de combustível, desgaste prematuro e até mesmo uma falha grave do motor.
O trabalho contou com testes visuais e medições mais detalhadas dentro dos padrões da empresa. Análises dimensionais, composição e dureza dos materiais são alguns exemplos de características avaliadas pela engenharia da Cummins.
A orientação da empresa para quem opta por peças não genuínas visando a economia é observar o custo benefício proporcionado pela utilização de componentes genuínos e não somente o comparativo de preços.
A empresa alerta a possíveis causas como a perda de produtividade devido à redução de desempenho dos equipamentos, custos operacionais mais elevados pelo maior consumo de combustível, e maiores gastos com manutenções não programadas.
O estudo, segundo a Cummins, teve como objetivo conscientizar o mercado de reposição e o consumidor final sobre os riscos envolvidos no uso de componentes não genuínos.