Um estudo realizado pelo IASE – Instituto Autoglass Socioambiental de Educação revelou que 79% dos casos de quebra de pára-brisas, no Brasil, são provenientes de pedras que batem nos vidros, devido à má conservação de estradas e ruas no País. Esse número foi constatado a partir de pesquisa feita em todos os Estados brasileiros, de 2005 a 2008, com 150 mil veículos.

Atualmente, o motorista brasileiro gasta mais de R$ 700 milhões por ano com a troca de vidros automotivos, por danos ocasionados pela conservação precária das vias (pedras) e violência urbana (arrombamentos).  Além das despesas extras para os motoristas, os vidros trocados causam também prejuízos ao meio-ambiente, devido à sua difícil degradação.

Mesmo considerando que o vidro é reciclável, a produção anual de pára-brisas no Brasil, voltada à reposição de peças quebradas, é de 1,5 milhão, sendo que apenas 40 mil peças são destinadas à reciclagem, ou seja, somente 2,7% do total, o que amplia o problema da alta taxa de quebra de pára-brisas no País.