Cientistas e ambientalistas afirmam que o banco de Abrolhos é uma zona ecologicamente sensível, que deveria ficar fora das concessões da ANP (Agência Nacional de Petróleo). O local compreende 32 mil km² de água rasa, com recifes, coral e manguezais, entre os Estados da Bahia e Espírito Santo. Aves, tartarugas e baleias também habitam o local. Por fazer parte da bacia sedimentar do Espírito Santo, o banco de Abrolhos foi incluído na licitação da ANP. A Agência informou que não há blocos oferecidos em regiões de recife de coral, conforme um estudo de 1999 e que a seleção dos blocos tem a participação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Amanhã (04/06), ambientalistas se reúnem com a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, para apresentar um estudo encomendado pela ONG Conservation International.