No último sábado, (18/04), foi realizado na sede do Sest/Senat de Uruguaiana/RS o 3º Fórum Empresarial de Transporte e Logística, que debateu os problemas no transporte internacional que emperram a integração no Mercosul, a necessidade de investimentos em infraestrutura para o Rio Grande do Sul e a repercussão da crise financeira internacional. A promoção da FETRANSUL e sindicatos filiados reuniu empresários do transporte rodoviário de cargas e operadores logísticos da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai.
O primeiro painel reuniu entidades de transportes destes países para discutirem o tema “Transporte Internacional: a visão das Entidades Empresariais do Mercosul”. Em seguida, empresários argentinos, brasileiros e uruguaios debaterem o “Transporte Internacional: a Avaliação de Operadores de Cada País”. De acordo com o ex-ministro dos Transportes, Cloraldino Severo, o problema de infraestrutura não é só do governo.
Nory Celeste, delegada da Receita Federal de Uruguaiana, comentou sobre “Os Trâmites de Operações de Transporte Internacional” e, ao descrever a estrutura física da Receita no maior porto seco de exportação da América Latina, observou que a maior dificuldade é a falta de funcionários. Sobre o fluxo de caminhões que utilizam aquela área de fronteira, a delegada apontou diminuição de veículos, comparando março de 2008, com a passagem de 3.111 veículos, contra 2.730, em 2009. Por fim, o economista e professor da UFRGS, Fernando Ferrari Filho abordou as possíveis repercussões da crise internacional sobre a economia brasileira e o Mercosul, com previsão de crescimento do PIB braseiro entre 0 a 1,0%.