Os motores de carros europeus movidos a gasolina e diesel equipados com sistema de turboalimentação reduziram na média de 15% a emissão de dióxido de carbono (CO2), levando o nível de 184 g/km, em 1996, para 159 g/km em 2006. Por tipo de motor, nesse período, os veículos a gasolina baixaram as emissões de 186 g/km para 171 g/km, enquanto os equipados com propulsores a diesel, que emitiam 176 g/km, chegaram a 156 g/km.
Esses dados serão apresentados amanhã (14/06), por Denis Jeckel, diretor de marketing e benchmark da Honeywyell Turbo Technologies para automóveis, a representantes da indústria automobilística e a engenheiros da SAE, na Amcham (Câmara Americana do Comércio), em São Paulo.
A palestra de Jeckel abordará as tecnologias aplicadas além de outras em desenvolvimento pela empresa, que poderão contribuir para consolidar a luta pela redução das emissões que provocam o efeito estufa e as alterações climáticas que o mundo passou a enfrentar nos últimos anos.
Entre as novas tecnologias, o engenheiro mostrará a associação da injeção direta com o turbo, que permitirá intensificar o processo engine downsizing (adoção de motores menores), e os sistemas de geometria variável, duplo estágio, compressor variável, biturbo seqüencial, ball bearing e assistência elétrica.
Além disso, abordará a adequação da turboalimentação aos novos combustíveis, como o biodiesel, bastante difundido em alguns países da Europa, e o etanol, já consolidado no Brasil. Para Jeckel, o propósito da empresa é trabalhar intensamente em seus centros de desenvolvimento para ajudar a indústria a superar os níveis de emissões exigidos pelas futuras normas Euro V e Euro VI, que serão adotadas internacionalmente.