Cifra considera multa, fiança, taxa no pátio do Detran e outros custos

Quase 800 motoristas foram presos dirigindo sob efeito de álcool nas rodovias federais desde o fim de dezembro, quando a nova Lei Seca passou a vigorar. Os gastos que envolvem essa infração gravíssima podem ultrapassar os R$ 3 mil.

Com a prisão, o motorista passa a responder a processo criminal e está sujeito a pena de seis meses a três anos de prisão. Enquanto presta contas à Justiça, não pode deixar a cidade sem autorização do juiz, não se inscreve em concursos públicos, nem tira passaporte.  Além disso, fica proibido de dirigir por um ano.

A imprudência também provoca um baque no orçamento. Começa com a multa de R$ 1.915. Acima de 0,30 mg/l no bafômetro, o motorista é preso em flagrante. Quem define a fiança é o delegado de trânsito, que leva em conta patrimônio e salário. Mas quase sempre, passa de R$ 1 mil.

Em Curitiba, por exemplo, o guincho que leva o carro ao pátio do Detran vai custar R$ 105. Cada dia parado no pátio sai por R$ 18. Ainda tem a reciclagem: 30 horas em sala de aula pra recuperar o direito de dirigir. O valor pode chegar a R$ 300 em algumas auto-escolas.

Somando tudo, o valor é de R$ 3.338, sem contar os possíveis gastos com um advogado. Esse valor ainda pode aumentar se o motorista for reincidente, já que o valor da multa dobra.

Do Jornal Hoje