Muitos profissionais estão na linha de frente no combate ao Coronavirus. Os motoristas de caminhão são um deles. Na greve de 2018 ficou clara a importância desses profissionais para manter o abastecimento das grandes cidades e manter funcionando hospitais, postos de combustíveis, farmácia e outros serviços.

Diante disso fica clara a importância desses profissionais para bom funcionamento das cidades durante a pandemia que se alastrou por todo o mundo.

Dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT) de 2017, o modal rodoviário corresponde a 60% da matriz do transporte de cargas no Brasil, onde a categoria é formada por profissionais que têm, em média, 18 anos de profissão e mais de 44 anos de idade.

Essa é a grande razão para valorizar os profissionais que optam pelo caminhão como profissão. Afinal, os veículos pesados são parte fundamental na logística eficiente de circulação de todo tipo de mercadoria no País. Sem os caminhões o Brasil teria dificuldade de manter abastecido os hospitais, mercados, farmácias, aeroportos, posto de combustível assim como o escoamento de tudo o que é produzido. E a vida dos brasileiros seria um caos.

Mas e como fica a segurança desses profissionais?

Para a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) o perigo para este profissional é ainda maior em virtude de que muitos dos seus hábitos pessoais, como banho, alimentação e até pernoite, se dão em ambientes compartilhados e em locais de regiões variadas em um curto período de tempo.

Apear de todos os riscos os caminhoneiros permanecem ativos pois são essenciais para garantir o bem-estar da população em um momento tão delicado. “Trata-se de uma categoria que possui um serviço essencial para a sociedade, pois abastecem as cadeias produtivas com os suprimentos fundamentais para encarar esta crise”, destaca o presidente da CNTA, Diumar Bueno.