Levantamentos setoriais da FGV Projetos e da LCA Consultoria mostraram que até 2022, o Brasil passará por significativas transformações e ampliações no seu modal necessitando de estradas seguras, duráveis e fretes que tornem os produtos brasileiros mais competitivos. Fiesp e entidades ligadas à indústria da Construção trabalham para viabilizar um plano de Estado a ser entregue à equipe de transição do governo de Dilma Roussef, com objetivo de apresentar soluções e apontar os principais gargalos dos setores. O estudo vai mostrar que até 2022, o Brasil – para estar entre as cinco maiores potências econômicas do Mundo- deve investir cerca de R$ 2 trilhões em infraestrutura e que haverá uma mudança de 30% no modal hidrorrodoviário, que passa pela adição de sistemas e tecnologias de transportes que sejam mais amigáveis ao meio ambiente. Enquanto o Brasil, com uma área de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, tem 212 quilômetros de rodovias pavimentadas, países com extensões aproximadas como Estados Unidos (9,1 milhões quilômetros quadrados) têm 4.200 quilômetros de rodovias pavimentadas e o Canadá (9 milhões de quilômetros quadrados) 416 quilômetros de rodovias pavimentadas. Para Renato Giusti, presidente de Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), tamanha relevância merece tecnologias de pavimentação de qualidade e durabilidade, que garantam a mínima manutenção preventiva e nenhuma corretiva, tanto nas estradas quanto nas demais vias públicas, otimizando recursos públicos e auxiliando na redução do chamado “Custo Brasil”. Apesar de já ser utilizado no Brasil o pavimento de concreto é uma alternativa econômica para o País, pois, oferece vantagens aos usuários tais como menor distância de frenagem, melhor visibilidade e grande durabilidade.