Obra deve melhorar aspectos de segurança na via

Membros da Comissão Especial de Licitação do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) se reuniram em sessão pública, nessa quarta-feira (14/08), em Brasília (DF), para a contratação de empresas para elaboração dos projetos básico e executivo e realização das obras de três novos lotes para adequação da rodovia BR-381, que foi subdividida em 11 lotes.

A previsão do Dnit é que com a homologação e autorização dos três lotes, as obras se iniciem em breve, mas ainda não se tem uma data definida. O resultado da licitação atrasou em razão de uma greve no Dnit, que teve início logo depois do processo ocorrido em meados de junho. O Diretor Executivo informou que até o fim do mês o Departamento pretende assinar os contratos, e o Governo em setembro deste ano dará a ordem de serviço.

Depois do período de análise, foi conhecida a melhor classificada para cada lote. No lote 1 (Governador Valadares ao acesso a Belo Oriente), dois consórcios entraram com recurso e o Dnit deu prazo até 30 agosto, quando julgará recursos e definirá o vencedor.

Já no lote 2 (acesso de Belo Oriente à MG-320 – Jaguaraçu), melhor pontuação final do Consórcio Isolux-Corsán/Engevix, por R$ 237 milhões, foram ingressados recursos, com prazo até 30 de agosto para indicar o vencedor.

Os lotes que estão autorizados para contratação imediata são – 3.1, 3.3 e 7 que corresponde os trechos entre Nova Era e João Monlevade. Os lotes 1, 2 e 6 estão paralisados por causa de recursos impetrados por uma empresa que também entrou com impedimento nos lotes 8a e 8b. Os lotes 4 e 5 fracassaram por causa do preço acima do estabelecido pelo governo. O lote 3.2 teve ajuste de preço e em dois dias a empresa vencedora de preço deverá apresentar a proposta técnica.

As obras são de duplicação e ampliação de capacidade e de segurança entre o km 155,4 (MG-020/Avenida Cristiano Machado, em Belo Horizonte) e o 458,4 (entroncamento com a BR-116 em Valadares). A licitação é em regime diferenciado de contratação (RDC), na modalidade contratação integrada, e prevê que o consórcio ou empresa contratada elabore o projeto e execute as obras.

Segundo informações do departamento, com essa modalidade, a gestão de risco passa a ser de responsabilidade do mercado, sem nenhum aditivo. A exigência de seguro performance, nessa modalidade, garante a conclusão das obras, independentemente de problemas alheios à empresa contratada ou ao Dnit.

Do G1