Para desenvolver tecnologias e ações que buscam o cuidado com a saúde e a qualidade de vida das pessoas, a Mastra divulga que investe constantemente em testes, adequação da linha de produção e em máquinas e equipamentos para diminuir a emissão de gases produzidos por veículos automotores, que causam diversas doenças respiratórias, além de câncer do pulmão.

A emissão de gases tóxicos por veículos é a maior fonte de poluição atmosférica nas grandes cidades. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a frota atual é de 5,5 veículos, e no Brasil ultrapassa 14 milhões de unidades. Devido a essa frota circulante, o elevado índice de veículos com emissões não controladas tem impacto ambiental negativo no meio ambiente e na qualidade de vida das pessoas.

Com o objetivo de transformar mais de 90% desses gases tóxicos em gases inofensivos, a partir de 1992 os catalisadores tornaram-se itens obrigatórios em veículos de passeio. Valdecir Rebelatto, gerente de Engenharia e Qualidade da Mastra Indústria e Comércio, fabricante de Escapamentos e Catalisadores, explica que os catalisadores deixaram de ter preços considerados abusivos e atualmente a peça original de reposição pode ser encontrada por aproximadamente R$ 300,00.

De acordo com o Departamento de Saúde Pública da Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil cerca de 13 mil pessoas morrem a cada ano devido aos altos níveis de poluição do ar. Um estudo promovido pelo médico e pesquisador do Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, revelou que os moradores da capital paulista possuem uma redução, em média, de um ano e meio na expectativa de vida em decorrência da poluição. Outro dado preocupante é que a poluição causa em São Paulo a morte de nove pessoas por dia, o que representa entre 5% a 10% do número de óbitos da capital paulista.

Ainda, segundo a pesquisa da USP, nos grandes centros urbanos, o transporte é responsável por 70% da poluição. Nos últimos dez anos o crescimento populacional foi de 16%, enquanto a frota de veículos aumentou 67% ou seja, quatro vezes mais que a população. Esse cenário acarreta sérios impactos à economia. De 1998 a 2006, só na cidade de São Paulo, foram gastos em saúde pública aproximadamente US$ 34 milhões, chegando a US$ 59 milhões para a Região Metropolitana.