Em novembro, os motoristas voltaram a bloquear as rodovias do país na segunda greve anunciada. Considerada um movimento político pelos sindicatos, ela não foi compactuada.

Na época, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), enviou um comunicado afirmando que a entidade sempre manifesta apoio a movimentos de interesse específico da categoria dos caminhoneiros autônomos, organizados ou não, desde que haja representantes que respondam pelos atos que praticam. Diante da última pretensa paralisação de caminhoneiros convocada por grupos de internet, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) comunicou que:

1. Representantes que respondam pelos atos que praticam

Sempre manifestamos nosso apoio a movimentos de interesse específico da categoria dos caminhoneiros autônomos, organizados ou não, desde que haja representantes que respondam pelos atos que praticam;

2. Mobilização que se utilize da boa-fé

– Consideramos imoral e repudiamos qualquer mobilização que se utilize da boa-fé dos caminhoneiros autônomos para promover o caos no país e pressionar o Governo em prol de interesses políticos ou particulares, que nada têm a ver com os problemas da categoria;

3. Regime democrático

4. Pessoas estranhas e sem histórico

– Os caminhoneiros há muito vem construindo a sua organização de representação sindical. Não podemos admitir agora que pessoas estranhas, sem histórico algum de representação da categoria, utilizem-se do respeito que o caminhoneiro conquistou junto à opinião pública pela força e importância que exercem na economia do país. Força essa reconhecida pelo governo sobre a necessidade de suas reivindicações serem discutidas mais abertamente;

5. Fórum Permanente do Transporte Rodoviário de Cargas

6. Direito de manifestação e participação espontânea

7. Registrar as graves

8. Greve de forma inteligente e organizada

9. Defesa dos interesses dos caminhoneiros

– Ao consultar a sua base de representação, a CNTA e as entidades que a compõe, federações e sindicatos, optam pela defesa dos interesses dos caminhoneiros, por meio do diálogo e negociação com o Governo Federal e setor privado.

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