A duplicação da BR-116, no trecho de transposição da Serra do Cafezal, entre os municípios paulistas de Juquitiba e Miracatu é a principal pendência em rodovias federais há nove anos. De acordo com a presidente da ONG Terrae, Léa Corrêa, proprietária da Fazenda Itereí, que será cortada pela estrada, a área da Mata Atlântica é tombada pelo Estado e considerada Reserva da Biosfera pela Unesco. “Não se levou em conta o impacto em uma área de mananciais”, comenta. Por ser um dos trechos mais perigosos da Rodovia da Morte, o governo quer agilidade na execução da obra.