Motoristas de caminhão ainda permanecem em protesto bloqueando parcialmente rodovias em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O motivo é o aumento dos combustíveis e valores dos fretes. Em Goiás, a manifestação foi encerrada na noite de segunda-feira (23/02) e em São Paulo a paralização aconteceu na altura do km 210,5 da rodovia Presidente Dutra e teve duração de 20 minutos sem incidentes. A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou ações na Justiça Federal dos sete Estados para que fosse determinada a liberação de rodovias bloqueadas. Nas ações, a AGU pediu que a Justiça conceda liminar (decisão provisória) para que as estradas sejam desbloqueadas, e para que seja imposta uma multa de R$ 100 mil por cada hora em que a decisão for descumprida. Os bloqueios já afetam o abastecimento em algumas regiões e algumas cidades registraram inclusive atraso na entrega de medicamentos.
A distribuição do leite em Santa Catarina foi afetada por conta das manifestações e está 100% interrompida pela falta de transporte. A agroindústria Aurora Alimentos, localizada no Oeste do Estado, disse que paralisaria suas atividades nesta terça devido ao bloqueio do transporte de suas matérias-primas. Em Minas Gerais, a Fiat automóveis teve a produção de veículos afetada, pois os componentes usados na montagem de veículos não foram entregues. Em Mato Grosso, o óleo diesel também acabou em distribuidora no Norte do Estado por causa dos bloqueios nas rodovias.
(fonte G1)
