O trecho entre João Monlevade (Vale do Aço) e Belo Horizonte/MG, mais conhecido como “Rodovia da Morte” está cada vez mais perigoso. Dos 18 radares instalados na região para detectar irregularidades cometidas por motoristas, cinco nunca foram ligados. Para o sargento José Afrânio Alves, da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros de Nova União, os equipamentos aliviam a ocorrência de acidentes no trecho. “Só que as pessoas vão descobrindo que eles não funcionam e a confusão de quem reduz e de quem continua correndo traz de novo esse perigo”, explica Afrânio Alves. De acordo com o militar, que opera resgates na BR-381, os radares diminuíram as mortes por imprudência. “Aqui era duro. Muitas vítimas e batidas graves. Com os radares isso se reduziu muito”, conta ele. Procurado para falar sobre o caso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – responsável pela instalação dos radares – admitiu que “alguns ainda não estão em operação por não terem recebido a ligação elétrica. Eles dependem de extensão de rede da Cemig, o que já está sendo providenciado”. Sem apresentar datas, o departamento afirma que “os trabalhos de implantação desses dispositivos de controle de velocidade estão adiantados em relação ao cronograma previsto no contrato”.

Fonte: Estado de Minas