O Grupo Randon, de Caxias do Sul/RS, fechou o ano de 2004 com uma receita bruta de R$ 2,36 bilhões, 52% superior ao ano anterior, e com uma projeção de crescimento de 20%, caso os fundamentos da economia permaneçam inalterados, conforme previsão do diretor corporativo e relações com os investidores, Astor Schmitt. Segundo ele, os pedidos em carteira da Randon Implementos estão entre 90 e 120 dias de produção, quando a média era de 45 dias para este período. Na Randon Veículos (fabricante de caminhões fora-de-estrada), as encomendas chegam a nove meses, mais do que o dobro dos padrões normais. As empresas controladas pelo Grupo – Suspensys (suspensões), Master, (freios), Fras-le (materiais de fricção) e Jost (sistema de articulação para caminhão), terminaram o ano com recorde de produção e vendas O lucro líquido avançou 78%, atingindo R$ 124,9 milhões. A Randon Implementos deverá receber a maior parte dos investimentos em expansão da capacidade das empresas do grupo, que devem absorver metade dos R$ 150 milhões programados para este ano. Os 50% irão para projetos de manutenção, automação e preservação ambiental. No mercado externo, a Argentina terá atenção especial, devendo absorver mais de 900 reboques e semi-reboques exportados diretamente do Brasil ou montados na subsidiária local da Randon, reaberta no ano passado, e que havia ficado em stand by depois da crise que assolou o País em 2001 e 2002. Em 1998 a Randon vendeu 1.200 unidades para os argentinos.