Nesta quarta-feira, o governo federal lançou o “Programa de Investimentos em Logística” que prevê aplicação de R$ 133 bilhões em nove trechos de rodovias e em 12 trechos de ferrovias.  O objetivo da iniciativa é aumentar a escala dos investimentos públicos e privados em infraestrutura de transportes e promover a integração de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, reduzindo custos e ampliando a capacidade de transporte.

Do montante previsto para o projeto, R$ 42 bilhões serão destinados à duplicação e construção de rodovias. Sendo que R$ 23,5 bilhões serão investidos em cinco anos, e R$ 18,5 bilhões em 20 anos. “O nosso propósito com este programa e os que anunciaremos na seqüência para aeroportos e para portos é nos unirmos aos concessionários para obter o melhor que a iniciativa privada pode oferecer em eficiência, e o melhor que o Estado pode e deve oferecer em planejamento e gestão de recursos públicos”, disse a presidente Dilma Rousseff, durante a cerimônia de lançamento do projeto.

A presidente destacou ainda que “as parcerias propostas em rodovias, concessões e ferrovias PPP são muito atraentes em termos de rentabilidade, de risco e de financiamento. O governo reconhece as parcerias com o setor privado como essenciais à continuidade e aceleração do crescimento. Essas parcerias nos permitirão oferecer bens e serviços públicos mais adequados e eficientes à população”.

O programa contempla nove trechos de rodovias federais em oito unidades da Federação. O vencedor de cada concorrência será aquele que aceitar a tarifa mais baixa por seus serviços. Desta forma, o dinheiro que o concessionário estaria disposto a pagar pelo direito de explorar o serviço, será concentrado na redução da tarifa e na realização mais rápida de um grande volume de obras.

Nos primeiros cinco anos, nos quais o concessionário terá que concentrar seus investimentos, deverão ser concluídas as obras de duplicação, contornos, travessias, vias marginais, viadutos e pontes. Não serão instalados postos de cobrança de pedágio em áreas urbanas, e a cobrança de tarifa só será feita quando 10% das obras estiverem concluídas.

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