A alemã Schaeffler KG apresenta uma nova geração de anéis sincronizadores com pastilhas de fricção integradas sob o slogan \”Individuais, apesar de padronizadas\”. O novo conceito, ao invés de aderir o material de atrito a toda a superfície de trabalho do anel sincronizador, prevê a divisão do material de atrito em pequenas pastilhas de atrito padronizadas, que são guiadas pelo anel sincronizador. Segundo a empresa, isso significa menor necessidade de material de atrito, redução do peso total e aumento da flexibilidade em termos de otimização do efeito de atrito para várias aplicações.

A empresa comenta que essa sincronização desempenha um trabalho severo para ajustar as velocidades dos componentes das transmissões veiculares. As velocidades dos eixos são equalizadas durante a operação de mudança de marcha, através do atrito deslizante dos anéis sincronizadores, até assegurar o completo engrenamento para a transmissão de torque. O desempenho do sistema de atrito pode ser aumentado e simultaneamente o desgaste pode ser reduzido usando aditivos no óleo da transmissão, ou selecionando cuidadosamente os materiais de atrito dos anéis sincronizadores.

Em anéis sincronizadores convencionais, o latão e o aço atendem as exigências mecânicas para o processo de sincronização. O atrito da superfície é aumentado utilizando revestimentos sinterizados por pulverização, revestimentos de molibdênio ou revestimentos de carbono, que são aderidos ao material do anel mediante complexos processos de fabricação.

\”Os processos utilizados para juntar os materiais de atrito com o material dos anéis limitam significativamente os tipos de materiais que podem ser utilizados\”, explica Thomas Karais, gerente de desenvolvimento de sincronizadores na Schaeffler KG. \”Por isso, procuramos um conceito que nos ofereça a maior flexibilidade possível na combinação de materiais de atrito\”.