O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga no Paraná (Setcepar), Fernando Klein Nunes, comemorou a notícia da duplicação do trecho da serra do Cafezal da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), entre Miracatu e Juquitiba. Um dos motivos foi que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu as primeiras licenças para execução de 11 km dos 30,5 km da obra. É o único trecho paulista da BR-116 com pistas simples, onde quedas de barreiras são comuns e ultrapassagens são quase impossíveis, devido à quantidade de caminhões que trafegam entre Paraná e São Paulo. Nesta primeira fase, o Ibama expediu licenças para 11 km e excluiu o miolo da serra, mais sensível do ponto de vista ambiental e que, por isso, continua em análise. De acordo com Nunes, a obra irá ajudar na redução de acidentes em um dos principais gargalos rodoviários do País. “A Rodovia Régis Bittencourt, principal trecho de ligação entre o Paraná e São Paulo, é uma das que possuem mais problemas para os transportadores paranaenses e motoristas que precisam trafegar pela via, devido às precárias condições da estrada e principalmente pelo grande movimento naquele trecho. Somente este trecho crítico, que tem 30,5 km sem pista dupla, é responsável por diversos acidentes e mortes”, destaca. O presidente ressaltou que apesar da Autopista Régis Bittencourt não informar quando vai entregar a primeira parte da obra, a duplicação deixa de ser uma discussão para passar a ser efetivada, o que representa um avanço para o transporte rodoviário como um todo.