Laudio Luiz Soder, diretor do Setcepar – Sindicato das Empresas de Transporte de Carga no Paraná -, negou a informação de que haveria uma possível preocupação quanto ao escoamento da safra devido à falta de caminhões para o transporte de grãos. De acordo com o dirigente, o que poderá ocorrer serão faltas localizadas de caminhões em determinados momentos, o que elevará o valor do frete, conforme explica. “As transportadoras estão preparadas, além disso, os caminhões se deslocam de uma Região para outra a fim de atender a demanda do transporte. Inclusive, neste momento, a safra na Região Oeste do Paraná já está 80% colhida. Começa agora apenas a colheita nas Regiões de Guarapuava e Ponta Grossa”, comenta.
Pesquisa do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – revelou que deverão ser colhidas 13,4 milhões de toneladas de soja no Paraná, volume 41% maior que no ano passado, quando foram colhidas 9,5 milhões de toneladas no Estado. Soder ressalta, ainda, que o desafio para os transportadores continua a ser o Porto de Paranaguá, onde se concentra o destino das cargas e ocorre a demora na descarga. “Por isso, é preciso ter um cuidado redobrado nas estradas da região, que costumam ficar congestionadas. Os motoristas precisam estar atentos, pois o movimento de veículos pesados nas estradas irá aumentar para que se consiga transportar toda a produção”, conclui.