SCANIA 100 MIL

SCANIA 100 MIL

No início de 1993, aos 36 anos de instalação e produção no Brasil, a Scania atingiu a marca de 100.000 unidades produzidas. O caminhão que representou essa marca, um R 13H 360cv, foi sorteado para os clientes do Consórcio Nacional Scania. Na ocasião, a Scania liderava o mercado de caminhões pesados no Brasil com 38,2% de participação. Dez anos antes (em 1983), a montadora havia alcançado 50 mil caminhões no País.

DIESEL ADITIVADO

diesel aditivado

No final de julho de 1993, os postos de serviço da rede BR começaram a comercializar o Extra Diesel, combustível aditivado da Patrobras com várias substâncias para resultar em menor consumo, menos emissões e menor e desgaste do motor.
A companhia informou na época ter investido 2 milhões de dólares e testado por 5 mil quilômetros em caminhões pesados além de testes em laboratórios no período de 1 anos e meio. No primeiro mês de comercialização, a rede vendeu 20 milhões de litros em postos nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

KIT CÓLERA PARA MOTORISTAS

KIT COLERA

A cólera já foi uma grande ameaça aos motoristas de caminhão no início da década de 1990. Dia 14 de abril de 1992, uma Circular do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo determinava que os caminhões que circulassem dentro Estado por mais de duas horas, aqueles que faziam ou aqueles tinham o Estado como destino final tinham de ter na cabine o kit cólera.
Os mais rodados vão lembrar que o Kit obrigatório continha: 06 envelopes de sais de reidratação oral, 06 litros de água potável para cada três horas de viagem contínua, saneante ambiental de superfícies (contendo hipoclorito de sódio) para ser preparado no momento de uso conforme instruções no rótulo, 04 sacos brancos leitosos para vômito, 04 sacos leitosos com capacidade para 100 litros, 04 pares de luvas descartáveis, 02 rolos de papel toalha e sabonetes.
As orientações diziam que em caso de material contaminado (papel toalha, os sacos de vômitos e as luvas descartáveis) utilizados na limpeza do caminhão e no atendimento a doentes suspeitos, todo ele deveria ser acondicionado nos sacos de 100 quilos (com o máximo de 2/3 de sua capacidade), serem bem fechado e etiquetado com a inscrição “CONTAMINADO” e deixar em local seguro no caminhão até ser retirado no local de atendimento do serviço de saúde.
Todo o material, assim como um Manual de Procedimentos, era distribuído gratuitamente.
As penalidades para quem não tivesse o KIT CÓLERA desde advertência até a interdição da transportadora, veículo e carga.