De acordo com Mário Rinaldi, diretor executivo da ANFIR (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários), o mercado de implementos rodoviários deverá continuar aquecido no segundo semestre de 2007, porém não tão forte quanto o registrado nos primeiros sete meses deste ano. Segundo o executivo, o desempenho do setor de implementos costuma sofrer anualmente os reflexos diretos dos segmentos para os quais a indústria é fornecedora direta – agrícolas, construção civil e outras – impedindo que se faça previsões muito seguras de crescimento ou queda.  \”No ano passado, por exemplo, as vendas do segundo semestre foram ligeiramente melhor do que as registradas no primeiro\”, explicou Rinaldi.

O bom desempenho dos segmentos de agronegócio, construção civil e movimentação de cargas influencia favoravelmente nas vendas da indústria de implementos rodoviários. De janeiro a julho deste ano, as vendas internas de reboques e semi-reboques cresceram 37,9% e os emplacamentos de carroçarias sobre chassis foram 18,8% maiores quando comparadas a igual período do ano passado.

Nos primeiros sete meses de 2007 as vendas internas do segmento de reboques e semi-reboques somaram 22.967 unidades e um crescimento de 37,9% sobre os 16.651 implementos comercializados em igual período de 2006. As exportações de reboques e semi-reboques, por sua vez, durante os sete primeiros meses de 2007 alcançaram a marca das 3.123 unidades e alta de 24,8% sobre os 2.504 implementos exportados de janeiro a julho do ano passado. Já os emplacamentos de carroçarias sobre chassis realizados de janeiro a julho de 2007 atingiram 29.277 unidades, o que representou um desempenho 18,8% maior do que os 24.643 equipamentos emplacados nos primeiros sete meses de 2006.

Para o departamento de estatísticas da ANFIR, de janeiro a julho deste ano os produtos que mais contribuíram por ordem de volume para o resultado do setor nos primeiros sete meses de 2007 foram os das linhas graneleira, canavieira, basculante, siders, tanque carbono e silo.