Veículo está sendo testado por empresa do interior paulista

1664A Volvo apresentou ontem (06/06), no Interior de São Paulo, um caminhão movido  com gás liquefeito (GNL), uma alternativa  de combustível encarada como viável para  o transporte de longa distância em substituição ao tradicional óleo diesel.

O modelo apresentado pela montadora é um extrapesado FM 460, que já está em testes no Brasil desde o início deste ano e com resultados positivos, segundo informou o diretor de estratégia de caminhões do Grupo Volvo na América Latina, Sérgio Gomes.  “Esta é uma alternativa viável. Os primeiros caminhões movidos a GNL fabricados pela Volvo já estão circulando com sucesso na Europa e nos Estados Unidos”, declarou o executivo acrescentando que se trata de uma importante alternativa para os atuais combustíveis.

O veículo está operando na White Martins, em Paulínia/SP (onde é produzido o GNL) realizando viagens de 600 quilômetros implementado com um tanque produzido pela própria White Martins para o transporte de GNL.

Uma das vantagens do uso do GNL no lugar do diesel é a redução em 10% nos índices de emissões de CO2, apontado como o principal vilão responsável pelo aquecimento global. Para operar com GNL o caminhão recebe um tanque adicional para o GNL (pode ser de 280 ou 550 litros), um catalisador adicional e uma saída para os gases não queimados. O Volvo FM em teste é equipado com motor de 13 litros e 460cv de potência e manteve a mesma performance apresentado o diesel operando com GNL, afirmam técnicos da Volvo. A economia  apontada  com um uso do combustível alternativo está no menor custo do gás liquefeito, embora o consumo por quilômetro rodado seja maior do que com diesel.

Por se tratar de um projeto em andamento, a Volvo não tem ainda o valor do veículo, que por enquanto será entregue apenas a clientes específicos. Atualmente, apenas a White Martins está com veículos em teste. “Com este projeto mantemos nosso compromisso de trazer ao transportador brasileiro o que há de mais avançado em tecnologia de transporte”, afirmou Bernardo Fedalto, diretor de caminhões da Volvo do Brasil.