A ZF atingiu recorde em suas vendas em 2010, com volume total de 12,9 bilhões de euros,  aumento de 38% em relação aos números do ano passado. Com o resultado a empresa conquistou a maior receita de toda a sua história. Em 2007, antes da crise mundial, havia registrado vendas totais de 12,6 bilhões de euros. Em 2009, a ZF havia apresentado queda, com a venda de 9,4 bilhões de euros. Além do recorde de vendas, a ZF também ampliou sua força de trabalho em todo o mundo em cerca de 5%, elevando o quadro para mais de 64.000 funcionários.  A receita da ZF cresceu significativamente em todas as regiões, sendo o crescimento maior nos países que formam o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). No Brasil, a ZF alcançou taxas de crescimento elevadas, principalmente no segmento de máquinas agrícolas e caminhões, que também registraram produções recordes.  Na China, o mercado de carros premium, com volume superior a um milhão de unidades, provocou uma demanda crescente por transmissões automáticas e sistemas de direção hidráulica. Neste mercado, a ZF também conseguiu conquistar novos clientes, como os de máquinas para construção.  Na Índia, a joint venture entre a ZF e Hero Motors, que desenvolve tecnologias para chassis, apresentou, igualmente, bom desempenho. A empresa alemã ainda abriu fábricas no país para a produção de eixos e transmissões para máquinas de construção e para caminhões. Na Rússia, a joint venture ZF Kama, fabricante de transmissões para caminhões, registrou aumento de vendas considerável.  Além disso, a ZF abriu uma unidade de produção de eixos e transmissões nos Estados Unidos no final de 2009.  A tendência é de evolução: a ZF pretende gerar mais 3.000 empregos no próximo ano, com cerca de 1.000 deles na Alemanha.  De acordo com Härter, o programa de investimentos para 2011 consiste em pouco menos de 1 bilhão de euros.