História enviada pelo carreteiro Jorge Osório do Horo de Hortolândia/SP
Certa vez carreguei meu caminhão em Sumaré/SP cuja carga era de macarrão e farinha de trigo, o destino era São Paulo/SP. Ao encostar no local de entrega, uma rede de supermercados, desci como de costume com a nota na mão para descarregar a mercadoria. Quando estava indo em direção a portaria fui abordado por um rapaz mal encarado e com pinta de malandro, que me parou e perguntou:
Logo em seguida, meio nervoso eu respondi que eu trazia somente macarrão. Desconfiado o rapaz perguntou novamente:
Apesar de assustado continuei o meu trabalho e entreguei a nota para o fiscal. Enquanto aguardava a minha vez de descarregar tranquei o caminhão e fui até uma padaria que ficava logo a frente do pátio onde estavam todos os carreteiros. Estava tomando um café e ouvindo as histórias dos colegas quando um rapaz veio correndo em minha direção, meio irritado e perguntou:
Todos os colegas sabiam que aquele caminhão era meu talvez por isso tenham ficados surpresos, quando nervoso eu respondi que não. Na verdade eu lembrei das ameaças que havia recebido a pouco e fiquei com medo.
O rapaz desconfiado afirmou que havia me visto saindo daquele caminhão. Mas, mantive a mentira e disse que ele poderia ter se enganado. Mas o homem insistia em dizer que tinha absoluta certeza que tinha visto eu sair de lá. Os colegas não entendendo nada começaram a rir daquela situação pois eu estava muito assustado e a cada resposta eu tremia mais.
Bom, depois de muita discussão eu resolvi perguntar por curiosidade porque ele queria saber quem era o dono do caminhão. O homem sem paciência respondeu irritado:
Surpreso com o motivo e sem saber o que fazer disse que o caminhão era realmente meu e que já ia tirá-lo do caminho. Sem deixar me deixar explicar o porque da mentira o rapaz, nervoso avançou em cima de mim. A sorte foi que os colegas o seguraram. A situação foi tão engraçada que ficou gravada na memória de todos até hoje.