Específico para o transporte de toras de madeira, esse bitrem dobrável pode ter a primeira carreta dobrada sobre o chassi do cavalo mecânico quanbdo está vazio. Essa operação reduz o comprimento total do conjunto de 19 para 15 metros de parachoque a parachoque.
Experiência pioneira no País, o semirreboque dobrável está sendo testado pela Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil. Atrelado a um cavalo mecânico Mercedes-Benz Axor 3344 6×4, o bitrem encontra-se em testes transportando toras de madeira no Estado do Paraná a serviço da empresa.
Uma das principais vantagens do semirreboque ser dobrável é o ganho de espaço que proporciona maior facilidade de manobras. Mais curta, a composição precisa de menos espaço para manobras, ainda mais tratando-se de operações em terrenos fora de estrada, comuns no setor madeireiro.
A tecnologia do implemento foi trazida da Austrália para o Brasil pela Unidade Florestal da Klabin, que coordenou a implantação em veículo da própria companhia com ajuda de uma empresa parceira.
Comparado aos conjuntos tradicionais, a carreta mais curta a carreta oferece melhor condições de dirigibilidade e aderência em áreas de declive em razão do menor raio de giro necessário para fazer curvas.
E empresa destaca que o bitrem vazio e dobrado também permite ultrapassagens mais ágeis e seguras, melhorando a mobilidade na via, além de gerar economia com combustível, pedágio e pneus, pois 8 pneus deixam de tocar o solo quando a primeira carreta é recolhida.
Na Europa, ao menos na Suécia, existem semirreboques retráteis para o transporte de toras de madeira, que podem ser encurtados quando estão vazios. Além disso, o responsável pelo carregamento das toras na carreta é o motorista, por meio de equipamento (um tipo de munk) instalado no próprio caminhão madeireiro.
