Na manhã desta quarta-feira (27/06), o líder do Sindicato dos Caminhoneiros da Argentina, Hugo Moyano, convocou a população para uma greve geral e nacional. A paralisação já atinge aeroportos, universidades, escolas, hotéis e restaurantes.

Além disso, os grevistas marcaram uma marcha geral para esta manhã, que deve partir da Praça de Maio, no centro de Buenos Aires. Moyano organiza um protesto contra o governo em Buenos Aires, em que pede categoria mudanças na tributação, que representariam um aumento na renda dos trabalhadores. A presidente Cristina Kirchner não pretende conceder as alterações.

Na última semana, o mesmo sindicato realizou uma paralisação de três dias na distribuição de combustíveis. Os profissionais do segmento pediam aumento salarial de 30% e reduções no imposto de renda, além disso, segundo analistas políticos, o conflito era um reflexo da briga por posição dentro da federação trabalhista argentina (a CGT) com o partido da presidente Cristina Kirchner.

  O protesto causou falta de gasolina em vários postos do país, além de problemas de fornecimento energético e nos serviços de transportes.
O fim da paralisação foi anunciado por Hugo Moyano, após conseguir um acordo de aumento salarial de 25,5% com o setor patronal e horas depois de o governo anunciar a aplicação de uma multa de 4 milhões de pesos (R$ 1,82 milhão) ao sindicato de motoristas de caminhão por não obedecer à conciliação obrigatória determinada pelas autoridades locais.

Com informações da CBN, da Agência EFE e do Jornal Clarín – da Argentina