Suspenção da extração de areia no Rio Jacuí preocupa motoristas

Na manhã desta quarta-feira (05/06) dezenas de caminhões participam de uma manifestação na entrada de Porto Alegre/RS. Com isso os veículos que se deslocam desde a Rua João Moreira Maciel e acessam a Avenida Castelo Branco em direção ao Palácio Piratini, no centro da Capital, enfrentam congestionamento e transtornos no trânsito.

Uma comissão de manifestantes deve ser recebida pelos deputados Nelson Härter e Adilson Troca, que coordenam as comissões do Meio Ambiente e de Economia da Assembleia Legislativa, respectivamente.

Além de prejudicar a circulação na área da rodoviária e na Avenida Mauá, o protesto provoca lentidão na freeway. Conforme a Concepa, concessionária que administra a rodovia, há pelo menos quatro quilômetros de trânsito praticamente parado, desde o acesso à BR-116 (km 92) até a chegada pela Castelo Branco (km 96).

Guiomar Vidor, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Estado (Ctb), que coordena a manifestação, afirma que a ideia do protesto, além de mostrar todo o debate que está sendo feito, é chamar a atenção a população para o perigo do desemprego iminente do trabalhadores do setor. “Se a liminar não for revista, todo o setor perderá o emprego no prazo de 30 dias”, disse. Está marcada para as 14h30min uma audiência na Justiça para buscar conciliação, mostrando que pode ser realizada a extração com fiscalização.

Os transportadores de areia estão mobilizados porque temem perderem seus empregos com a suspensão da extração de areia do Rio Jacuí, determinada pela Justiça. Os manifestantes se mobilizam em duas frentes: os caminhões seguem pelas vias centrais da cidade e embarcações pelo meio fluvial até a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Do Jornal Zero Hora