Dados recentes da AFEEVAS (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissores Veiculares da América do Sul) mostram que durante o primeiro trimestre de 2017 o consumo de Arla 32 ficou cerca de 50% abaixo do necessário para atender a frota de caminhões em circulação no país. O déficit registrado no comparativo de consumo com o Diesel S-10 preocupa o mercado e exige mais atuação dos organismos de certificação de produto (OCPs) e aumento das fiscalizações.

“Temos atuado junto a diversas entidades do setor para que sejam adotadas medidas incisivas no combate às irregularidades no uso de Arla 32. Todavia, é preciso que órgãos como o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) sejam mais participativos nesse processo, pois já identificamos diversas marcas irregulares que foram certificadas pelo instituto e estão disponíveis para venda”, explica Elcio Farah, diretor adjunto da AFEEVAS.

Além disso, outro movimento importante é a intensificação das operações de fiscalização da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos), que veem apreendendo veículos e aplicando multas em motoristas e transportadoras em todo país.