A Delphi irá apresentar uma gama de inovações para carros e veículos que irão chegar em breve ao mercado, como produtos que auxiliam na redução de emissões, cabos livres de halogênio e processos de fabricação que não agridem a camada de ozônio durante a International Automobil-Ausstellung (IAA), 62ª edição do Salão Internacional de Frankfurt, entre 13 e 23 de setembro, na Alemanha. As novidades da companhia estão focadas principalmente na redução de gás carbônico.

A aplicação Multifuel® Delphi para motocicletas de passeio, desenvolvida e patenteada no Brasil e nos Estados Unidos pelo Centro de Tecnologia da Delphi em Piracicaba/SP, será uma das atrações da empresa. Essa tecnologia permite que as motocicletas operem com qualquer proporção de álcool e gasolina, assim como acontece em mais de 90% dos novos carros vendidos no Brasil.

\”A engenharia da Delphi no Brasil gerou mais de 30 patentes mundiais nos últimos cinco anos. Tornamos a utilização do conceito bi combustível para motos, que são mais poluidoras que os automóveis, uma realidade. Os motociclistas terão liberdade de escolha de combustível e reduzirão as emissões com a opção do álcool\”, afirma Gábor Deák, Presidente da Delphi na América do Sul.

Para exibir alguns dos novos avanços tecnológicos, a Delphi equipou um carro conceito com tecnologia com uma espécie de \”pele\” totalmente transparente de Plexiglas, que permite rara visão da arquitetura dentro do carro. Com isso, todos os dispositivos eletro/eletrônicos, módulos e sistemas que ficam escondidos serão revelados. Além disso, a nova versão da tecnologia de sistema Common Rail Diesel Delphi permitirá a conformidade com as normas Euro 6 e US Tier 2 Bin 5 sem as caras tecnologias de injeção de próxima geração.

Os Cabos Livres de Halogênio da marca possuem parede ultrafina e, segundo a empresa, apresentam desempenho superior e maior durabilidade. Possuem menor dimensão e potencial de reciclagem, e sua estréia mundial será no modelo 2007 do Toyota Tundra. O cabo permite desempenho e durabilidade superiores em um pacote menor e mais leve. Além disso, o composto do material traz o potencial de reciclagem para o cabo ao final de sua vida útil.

Outro destaque é novo processo de fabricação de volantes utilizando uma espuma de poliuretano que não agride a camada de ozônio e alinhada com esforços de economia de energia. Para modelar o poliuretano e obter um efeito texturizado, é utilizada modelagem tridimensional por computador, que aplica granulação na superfície do molde e elimina a necessidade de ferramental. O processo permite a construção do molde 50% mais rápido com redução de custos gerais em 50%.