O grupo Volvo está desenvolvendo um programa de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) nas fábricas do grupo e prevê o aumento das fontes livres em CO2 e a redução no consumo de energia por unidade fabricada. Na fábrica brasileira, por exemplo, o índice de redução já ultrapassa 15% por unidade fabricada.

\”A Volvo está investindo e trabalhando para eliminar a emissão de dióxido de carbono nas suas fábricas localizadas em Ghent (Bélgica), Umea e Tuve (Suécia) e para reduzir o impacto em outras plantas do grupo, como na unidade brasileira\”, afirma Johan Jinhage, diretor industrial da Volvo do Brasil. Ele diz que uma série de ações nas áreas fabril e de serviços já foram feitas para reduzir o gasto de energia e diminuir o impacto ambiental da produção no Brasil. Nos últimos projetos, a Volvo conseguiu aproveitar a energia que é produzida na linha de montagem e na fábrica de motores em outras atividades da planta.

O consumo global de energia cresce mais de 2% ao ano, o que significa dobrar o consumo de energia a cada 30 anos. Na unidade fabril de Ghent serão construídas três usinas de energia gerada pelo vento (eólicas) ao lado da fábrica, além de uma nova planta de produção de biocombustível, que fornecerá eletricidade e calor. Atualmente, a fábrica de Ghent utiliza apenas gás natural para o aquecimento das instalações. Nesta unidade, que tem 1,5 mil funcionários, a Volvo produz os caminhões FH, FM e FL.

A Volvo decidiu também eliminar a emissão de dióxido de carbono na fábrica sueca de Umea, que produz cabines para as unidades em Ghent e em Gotemburgo, sede mundial do grupo. Para viabilizar o projeto, a fábrica de Umea celebrou acordo com a Universidade de Umea e com a empresa local de energia, Umea Energi. O programa prevê o desenvolvimento de um processo que substitua o gás liquefeito de petróleo (GLP) por um gás biossintético, inofensivo ao meio ambiente e que seja produzido localmente.

– Empresa vende mais 321 ônibus para Sistemas de Transporte

A montadora sueca celebrou em maio contratos de 321 chassis de ônibus para os sistemas de transporte de Cali, na Colômbia e de Santiago, no Chile e por isso a expectativa da Volvo Bus Latin America é produzir no Brasil entre 1,1 mil e 1,2 mil ônibus este ano.

No contrato fechado em maior para o Transantiago, a Volvo comercializou 134 unidades, sendo 74 articulados B9Salf, que sairão da fábrica de Curitiba, e 60 B7R, que serão produzidos na unidade fabril de Boras, na Suécia. Para o sistema de Cali, a empresa fechou contratos para fornecer 187 chassis, que correspondem a 57 veículos B12MA articulados de 18 metros, e 130 unidades do B7R de 12 metros. Os chassis para a Colômbia serão montados pela GM Colmotores, em Bogotá, a partir de kits preparados nas plantas da Volvo de Curitiba e da Suécia.