Dados como localização e avaliação do modo de condução do motorista serão cada vez maior,  aponta levantamento da consultoria Berg Insight divulgado em fevereiro. As informações se aplicam a empresas que terceirizam frotas de veículos. O acompanhamento do condutor inclui freada e aceleração e, mais recentemente, se ele está com aparência de cansado. Ao sinal de fadiga é sinalizado para ele parar.

De acordo com o levantamento, aqui no Brasil o percentual continuará crescendo por no mínimo os próximos 10 anos. No entanto, em países da Europa e nos Estados Unidos, até 2026 haverá um crescimento médio anual em torno de 17% de veículos com dispositivos telemáticos nas empresas com frotas terceirizadas.

A previsão de aumento de dispositivos telemáticos nos veículos aqui no Brasil se deve basicamente a fatores como o grande volume de transporte por ruas e rodovias e o baixo percentual de veículos terceirizados nas empresas.

MEIO AMBIENTE

Outro motivo que estimula empresas a acompanharem o jeito do motorista dirigir é a pratica ESG (Environmental, Social and Governance).  Segundo a consultoria Berg Insight, a avaliação do modo de dirigir sinaliza que a corporação trabalha em prol de objetivos sociais, com medidas de segurança ao motorista.

 A terceirização de frota no País ainda representa entre 20% e 25%, enquanto na  Europa e Estados Unidos esse percentual atinge entre 50% e 70%. Para a consultoria, o crescimento previsto se deve à tendência de empresas de todos os setores de eliminar o ativo veículo de seu “core business” e aproveitar a compensação fiscal existente com a terceirização.

Pela avaliação da empresa de seguro Thinkseg, que tem expertise em acompanhar o comportamento do motorista no volante por meio do seguro auto Pay Per Use, o crescimento da telemática nos veículos particulares também ganhará a adesão de mais motoristas e seguradoras que buscam a direção segura.

Gráfico aponta que entre até 2026 heverá cerca de 6,5 milhões de unidades telemáticas instaladas em frotas de aluguel e locação em paises da Europa e da América do Norte 

O CEO da seguradora, Andre Gregori, destacou que a avaliação positiva no volante só traz benefícios para pessoas e seguradoras, com possibilidade de diferentes modos de premiação ao longo de tempo.