O motorista de caminhão está em foco. A importância da profissão ficou ainda mais evidente após a última greve realizada no País em sempre despertou o interesse por. Os 10 dias de paralisação serviram para mostrar o quanto o Brasil é dependente do caminhão para manter funcionando de maneira eficiente os serviços básicos para os brasileiros.

Porém, apesar do papel fundamental para a movimentação da economia brasileira, o motorista enfrenta muitos problemas em sua rotina de trabalho, como os perigos estrada e permanecer dias longe de casa e, ainda, convive com a falta de reconhecimento profissional.

De modo geral, não raramente o motorista de caminhão é apontado como um tipo de “vilão da estrada”, aquele que usa drogas, ingere bebidas alcoólicas, provoca acidentes e contribui para o congestionamento nas grandes cidades. Porém, pouca gente se lembra que todo tipo de mercadoria chega aos seus destinos por caminhão.

Confira agora alguns motivos para valorizar a profissão de motorista

4Saudade de casa

A rotina da profissão já fez muitos motoristas perderem momentos importantes da vida dos filhos, esposa e familiares. É comum em conversa na estrada escutar que o motorista não pode estar presente em datas importantes como formatura, aniversario, dia dos Pais, Natal e Ano Novo.

Esse é um dos motivos que faz a tarefa de trabalhar como motorista de caminhão estar longe de ser uma tarefa fácil. São dias longe da família, amigos e do conforto de casa enfrentando a falta de infraestrutura, de segurança, de pontos de paradas e altos custos para se manter na profissão. Carreteiros veteranos contam que no passado, enfrentar a saudade era ainda mais difícil, porque a comunicação dependia de telefones públicos, que não eram encontrados em todos os locais de parada.

Hoje é bem diferente. A tecnologia encurtou a distância através dos telefones móveis e aplicativos, porém, a rotina quase que solitária reforça a ideia de que para ingressar e viver da profissão não basta apenas gostar de caminhão, saber dirigir ou herdar a aptidão. É necessário ter paixão pelo que faz e consciência das dificuldades para não desistir da atividade na primeira viagem.

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